Ei,RH- Juntar dinheiro com os funcionários da sua empresa para presentear os novos papais e mamães não é uma boa prática!

Talita Paz - Marketing
27 de fev.
3 min de leitura

Esse conteúdo visa abrir os olhos e ajudar os profissionais de RH a não cometerem práticas que podem deixar funcionários desconfortáveis e ainda gerar processos trabalhistas para as empresas.

Queremos iniciar esse conteúdo dizendo que, tudo hoje em dia pode abrir precedentes para ações judiciais. Por isso, nosso intuito é auxiliar e trazer clareza sobre um assunto pouco discutido no ambiente corporativo, mas que nos corredores das empresas são tão falados.

Pois bem, se você é aquele profissional de RH que sonha em ter funcionários amigos uns dos outros e que levem para fora dos portais da empresa a prática do coleguimos, você pode estar cometendo um erro fatal.

Saiba que muitos funcionários não curtem participar de rateamento de dinheiro para presentear alguém, eles só vão "ajudar" se gostarem muito da pessoa ou por se sentirem acuados em não ajudar.

Por isso, nesse texto vamos trazer 5 dicas que podem te auxiliar nessas situações:

1. Voluntariado

A arrecadação deve ser 100% voluntária , sem qualquer tipo de pressão ou constrangimento.
Se algum funcionário se sentir obrigado a contribuir, isso pode gerar reclamações e até mesmo ser interpretado como uma cobrança indevida.

Nessa primeira dica, podemos notar que para algo seja voluntário, você precisará garantir com evidências que os funcionários decidiram ser voluntários na ação, caso contrário eles podem gerar provas de que foram obrigados a contribuírem.

2. Uso de Recursos da Empresa

Se o RH ou qualquer outro setor da empresa estiver organizando a arrecadação utilizando e-mails corporativos, murais da empresa ou reuniões paralelas, pode haver questionamento sobre o uso de tempo e recursos da empresa para fins pessoais.
Isso pode ser interpretado como um desvio de função do RH ou das outras áreas, que deveria atuar institucionalmente e não na arrecadação de dinheiro para presentes.

3. Conflito de Interesses e Ambiente de Trabalho

Se o RH estiver organizando uma arrecadação, pode parecer que há um envolvimento institucional da empresa, o que pode gerar expectativas de que essa seja uma política oficial. Ou seja, fez para um, agora precisará ser feito para todos!
Além disso, os funcionários podem se sentir desconfortáveis ao não contribuir, especialmente se a lista de doadores for divulgada, como cartinhas com a assinatura de quem contribuiu, o que acaba expondo quem não contribuiu. Gerando assim um péssimo clima interno, e até desavensas que não teriam antes.
Lembrando que geralmente os valores ou produtos doados são diferentes para cada pessoa, e isso pode causar um aborrecimento e constrangimento tanto para quem recebe, quanto para quem doa.

4. Implicações Trabalhistas e Fiscais

Se uma empresa começar a financiar ou intermediar presentes de forma recorrente, isso pode ser interpretado como um benefício indireto . Dependendo do valor e da frequência, pode até gerar encargos trabalhistas.
Em empresas com sindicatos atuantes, pode haver questionamentos sobre essa prática em relação a benefícios formais.

5. Alternativas Mais Seguras

Se a empresa deseja presentear os colaboradores, ela poderá instituir uma política oficial de presentes ou benefícios corporativos , em que o próprio RH organize algo dentro das diretrizes da empresa e com fornecedores capazes de atender as demandas dos presentes. Vale lembrar que a BIRD é pioneira em KIT BEBÊ CORPORATIVO, e auxilia as áreas de RH do Brasil inteiro com presentes para os papais e mamães. Fale conosco aqui!
Caso os funcionários queiram organizar por conta própria, o ideal é que o RH não esteja diretamente envolvido e que a arrecadação ocorra fora do ambiente de trabalho (como em grupos de WhatsApp pessoal).

Mesmo que seja algo pontual e bem administrado, se essa prática for frequente e institucionalizada dentro da empresa, pode gerar riscos e mal-estar no ambiente corporativo.

Conte com a BIRD para que o clima interna seja possitivo e com equidade.